As imagens que era divulgadas, das funcionárias no banheiro, eram controladas por um aplicativo que o funcionário usava de onde ele estava para seram transmitidas para o de seu notebook,
O método usado era o celular na bucha de lavar louças e o homem colocava em um local escondido, mas que lhe dava ampla visão das vítimas.
As imagens ficavam registradas no notebook e depois ele as compartilhava em um site pornográfico, onde o login era chamado com o próprio apelido.
O crime foi descoberto após uma das vítimas, que teve sua intimidade exposta na internet. Ela estava em situação de seminua no banheiro da secretaria, e por acaso acabou descobrindo que o vídeo circulava em um site de pornografia, sem seu consentimento.
O banheiro era o único disponível na qual a Sedemat havia em disposição para certos atos, foi dai que levou a polícia a investigar utilizando o perfil “Putzboi” pelo site de pornografia.
As investigações apontaram e em visita ao site, foi descoberto que havia imagens de mais quatro vítimas, filmadas no mesmo local e mesmo ambiente, só que em ângulos diferentes.
Não foi preciso sair da área de investigação já que tudo indicava que a autoria do crime poderia ser de alguém que fizesse parte da Secretaria.
Dessa forma, foi feita representação por mandado de busca e apreensão na casa de todos os que eram considerados suspeitos.
Ao ser confiscados aparelhos eletrônicos dos suspeitos e funcionários, foram encontrados nos computadores usados por um deles em sua residência e dentro da própria Secretaria – que também foi alvo de cumprimento de buscas.
Na casa do servidor além das imagens, também foi encontrada uma pistola da marca Taurus, calibre .380, municiada e com registro vencido, em nome de outra pessoa.