Na manhã desta segunda-feira, (2)Seis celulares foram apreendidos momento antes de entrar no Estabelecimento Penal de Rio Brilhante escondidos em um aparelho de televisão.
A televisão estava destinada a um detento identificado como Alex Justino Magalhães, objeto levado por uma advogada residente na cidade de Fátima do Sul, ela chegou no presidio por volta de 15h45, levando o aparelho de televisão de 21 polegadas novo e na caixa.
A mulher, advogada do preso diz não saber da existência dos aparelhos ilegais dentro da TV e foi liberada ainda na sala, decisão tomada pelo diretor do presídio, caso que nem chegou a ser levada para a Polícia Civil.
Os agentes penitenciários informaram que ambos passariam pelo scanner, advogada concordou e fez questão do procedimento, que é adotado quando existe suspeita de produto ilícito pelo fato de o aparelho estar lacrado seria averiguado. Durante a passagem da TV pelo scanner, foi detectado algo suspeito momento em que foram localizados os aparelho que estavam desmontados
Dentro da televisão, além dos seis celulares, foram encontrados 11 carregadores de celular, dois conectores de pendrive, dois pendrives, cinco fones de ouvido, seis chips e quatro cartões de memória de 32GB.
A advogada ficou surpresa e disse não ter conhecimento dos produtos na TV e relatou ter pegado o aparelho na caixa, ao lado de uma assistência técnica em Dourados, de pessoa que não soube informar o nome.
Como ela nem chegou a ser levada para a Polícia Civil e liberada no próprio local pelo diretor será instaurado para apurar o caso.
a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) procurou saber se a decisão tomada no ato do flagrante seguiu o procedimento correto.
Em nota, a agência informou que o caso será apurado pela Corregedoria-Geral “Importante destacar que este não é considerado o procedimento padrão da instituição, e em caso de flagrante deve ser encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do município para providências cabíveis’, diz a autarquia.
A assessoria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso do Sul também foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre o caso envolvendo a advogada.