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quinta-feira, novembro 14, 2024

Além do ensino de qualidade, UEMS reflete no acolhimento a quem vem de fora

Familiares acompanharam a solenidade pelo sistema Drive In
Em meio à pandemia, Maria se formou com mais 47 médicos de 14 estados pelo o sistema Drive In, em agosto de 2020. 16 estudantes de Mato Grosso do Sul, 12 de São Paulo, 3 de Minas Gerais, 2 do Rio de Janeiro, 1 de Pernambuco, 1 de Tocantins, 1 da Bahia, 2 de Goiás, 2 de Mato Grosso, 1 de Rondônia, 3 do Paraná, 1 de Alagoas, 1 do Piauí e 1 do Maranhão também colaram grau nesse dia.

Acadêmicos de medicina na UEMS (Foto: Saul Schramm)
A UEMS Campo Grande continua atraindo estudantes de outros estados. É o exemplo da também estudante de medicina, Caroline Molina, que veio de Cuiabá – Mato Grosso, para estudar na Capital sul-mato-grossense. Ela e o marido escolheram Campo Grande para viver. “Sou apaixonada pela UEMS, estou gostando muito embora tenha alguns problemas pelo fato do curso de medicina ser novo ainda”, afirmou. A UEMS de Campo Grande possui mais de 70 projetos de ensino, pesquisa e extensão, além da oferta de 11 cursos de graduação, quatro mestrados e cursos de especialização, de línguas e muitos outros.

UEMS ACOLHE

O acolhimento oferecido pela universidade não se limita apenas aos estudantes. Através da UEMS ACOLHE – Acolhimento Linguístico, Humanitário e Educacional a Migrantes Internacionais, refugiados e migrantes em situação de vulnerabilidade são alvos de ações de inserção linguística, cultural e social na sociedade sul-mato-grossense. A partir do oferecimento de cursos regulares de português como língua de acolhimento, desde 2017, o programa promove o reconhecimento da cidadania plena dessa comunidade em Mato Grosso do Sul, atuando em sua integração laboral e sociocultural.

Coordenador do UEMS Acolhe, João Fábio Silva
O Coordenador do projeto UEMS Acolhe, João Fábio Sanches, destaca que além dos cursos de Português, o programa ainda promove ações de capacitação para agentes que lidam com o acolhimento e oficinas com a finalidade de levar informações relevantes para a comunidade migrante internacional a partir de temas como saúde, direito e assistência social, que são ministradas por profissionais qualificados nessas áreas. “O Programa UEMS ACOLHE contribui para ampliar as discussões sobre políticas institucionais e públicas no MS para a implantação de ações efetivas de acolhimento linguístico, humanitário e educacional a comunidade refugiada e migrante internacional, enfatizando a relevância do tema migração e deslocamentos no contexto nacional e internacional, favorecendo a reflexão sobre o que vem a ser uma sociedade que acolhe”, afirmou.

Em Campo Grande, cidade que recebe um constante fluxo migratório internacional, os cursos são oferecidos em quatro locais diferentes. Nos 4 anos do Programa, mais de 1.000 migrantes internacionais participaram dos cursos presenciais e/ou on-line de Português, representando mais de 30 nacionalidades. Durante este período, alunos de países como Venezuela, Colômbia, Haiti, Senegal, Egito, Síria, Paquistão e China formaram a maioria dos atendidos.

Professor doutor Laércio Alves de Carvalho, reitor da UEMS
Fortalecimento da educação

Em mais de 10 anos de atividade, a unidade universitária da UEMS de Campo Grande tem contribuído em várias frentes pra o fortalecimento da educação em Mato Grosso do Sul, conforme avalia o reitor Laércio Alves de Carvalho. “Seja com a oferta dos nossos cursos nas licenciaturas e nos bacharelados, seja com ações para popularização da ciência junto aos jovens estudantes do Ensino Médio, seja nas pós-graduações.

Sempre buscamos promover a inclusão de nossos jovens, no sentido de garantir o acesso a eles a um Ensino superior público e com qualidade. Nessa perspectiva, afirmo que a Educação segue transformando vidas e, desse modo, a UEMS retorna à sociedade tudo o que é investido em nossa Universidade. Ressalto que, nesta caminhada, sempre contamos com o apoio fundamental do Governo do Estado para o fortalecimento da UEMS. Enquanto reitor, venho expressar minha satisfação em ver retornar à nossa capital morena todo esse apoio”, concluiu o reitor.

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