Na tentativa de um irmão salvar o outro, os dois acabam morrendo dentro de um poço de aproximadamente 30 metros de profundidades, tragédia essa ocorrida no Jardim Independência, em Anastácio nesta quinta-feira (28), quando morreram, Lucas Marques Monteiro, de 30 anos e Jonas Marques Monteiro, de 28 anos.

As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros conseguiram fazer as retiradas dos corpos dos irmãos somente ao anoitecer devido as dificuldades de acesso, por o local ser muito profundo foi preciso a utilização de equipamentos de mergulho como cilindro de oxigênio, para que a equipe de resgate chegasse aos jovens.
Após resgates, um dos socorristas que entrou no poço precisou ser atendido pela equipe médica e encaminhado as pressas para o Hospital Regional de Aquidauana, sendo encaminhado diretamente para a UTI – Unidade de Terapia Intensiva com sinais de intoxicação exógena devido inalação do gás monóxido de carbono, acumulado em grandes proporções no fundo do poço, possivelmente de um motor movido a diesel que era utilizado para puxar a água, segundo os médicos Após procedimentos, o socorrista está estável, consciente, orientado e em uso de cateter nasal.

O caso aconteceu quando umas das vítimas teriam entrado no poço para retirar uma peça que havia caído, já o outro irmão que ficou do lado de fora aguardava o sinal do irmão que tinha entrado no local, ao perceber que o rapaz estava passando mal, ele então resolveu resgatá-lo entrando no poço e tentar tirar o irmão antes que o mesmo caísse na água e morresse afogado. Neste instante o outro também passou mal não conseguindo retornar para a superfície ficando inconsciente, os dois acabaram morrendo.
A hipótese de afogamento está praticamente descartada pela perícia e investigação criminal, coordenada pelo Delegado da Polícia Civil de Anastácio.
As vítimas só foram descobertas quando um outro parente apareceu procurando por eles e notou que os dois estavam dentro do poço, ao chamá-lo não teve respostas, por imediato acionou equipe de resgate que contataram que os irmãos já estavam mortos.
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