18.6 C
Dourados
sábado, junho 21, 2025

Promuse reforça segurança para mulheres da Reserva Indígena de Dourados

A Prefeitura de Dourados, através da Guarda Municipal, Programa Viva Mulher e a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, apoia o Programa Promuse (Programa Mulher Segura), desenvolvido pela Polícia Militar e com participação da Polícia Civil.

O Promuse Indígena vai atuar nas duas aldeias, Jaguapiru e Bororó, reforçando o policiamento comunitário que já é realizado continuamente na maior Reserva Indígena Urbana do país.

“Nós da Guarda Municipal estamos prestando todo o apoio necessário para as ações da Polícia Militar dentro da aldeia. Esse projeto é de extrema importância e vai prover o combate ao feminicídio e a violência doméstica”, ressalta a comandante da GMD, Liliane Graziele Cespedes de Souza Nascimento.

Dentre as atividades desenvolvidas pela Polícia Militar dentre o programa, está a investigação e fiscalização de denúncias e mandados judiciais contra autores de violência doméstica. Apenas no primeiro dia de operação, 35 alvos já foram identificados e localizados. Além disso, haverá o trabalho de prevenção e conscientização, com a realização de palestras e orientações para a população indígena.

“O Promuse Indígena vem nesse sentido, para que as vítimas de violência doméstica nesta localidade tenham mais segurança e sejam atendidas pelo nosso programa. Além do policiamento, vamos reforçar as ações de medidas protetivas”, afirma a chefe de equipe do Promuse do 3º BPM, Denise Rosa.

Com área de 3,5 mil hectares e uma população de cerca de 20 mil indígenas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, Dourados possui a maior reserva indígena urbana do país, formada pelas aldeias Jaguapiru e Bororó.
A psicóloga Bárbara Marques, que coordena o Centro de Atendimento à Mulher Vítima de Violência – Viva Mulher, e a primeira indígena a ocupar o posto, ressalta a necessidade de um atendimento diferenciado para a mulher indígena em caso de violência.

“As mulheres indígenas precisam de um olhar diferenciado, por conta da questão da língua, da cultura e das especificidades delas. Então com esse projeto vamos aumentar a prevenção à violência contra elas, que já sofrem tanto, além de possibilitar a implantação de outros projetos que venham beneficiar a população indigena, em especial as mulheres”, finaliza.

OUTRAS NOTÍCIAS

Inverno aumenta preocupação com vírus respiratórios

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de 2025 foram 30% superiores aos notificados no mesmo período...

REDES SOCIAIS

5,961FãsCurtir
136SeguidoresSeguir
6,890InscritosInscrever

VÍDEOS