No último júri do ano em Dourados, ocorrido na quinta-feira, 12 de dezembro, o réu Alex Lima da Silva de 36 anos, foi condenado a 16 anos e 6 meses de reclusão, pelo assassinato de sua ex-companheira, Gislaine Aparecida Gonçalves Martins de 30 anos.
O Conselho de Sentença acolheu integralmente as teses do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, e considerou o acusado culpado pelo crime de homicídio, com as qualificadoras do motivo torpe e feminicídio.
A vítima foi brutalmente assassinada com um golpe de faca no pescoço, em sua residência, no bairro Jardim Carisma, na noite de 10 de dezembro de 2023. O crime foi descoberto na manhã seguinte, quando o filho da vítima, de 8 anos, não conseguiu acordar a mãe e pediu ajuda aos vizinhos.
De acordo com as investigações, ao chegar à residência, durante a apuração dos fatos, o homem mostrou-se nervoso e acabou confessando o crime.
Ele indicou que a arma usada estava escondida na casa de sua mãe, onde foram encontrados os outros dois filhos da vítima, um menino de 1 ano e 3 meses e uma menina de apenas 3 meses.
Ainda durante as investigações, foram descobertas conversas do autor com a genitora, nas quais ele admitia o crime, além de afirmar que passaria impune.
O cumprimento da pena será iniciado em regime fechado, em conformidade com o atual ordenamento jurídico brasileiro, e o condenado já segue preso na Penitenciária Estadual de Dourados.
Durante o julgamento, o Promotor de Justiça Luiz Eduardo Sant’Anna Pinheiro, titular da 12ª Promotoria de Justiça, fez uma saudação aos presentes e entregou uma flor vermelha à família da mulher vitimada, para que fosse colocada no túmulo onde foi sepultada. A atitude foi para representar a solidariedade do MPMS à família.
RELEMBRE O CASO..