A Delegacia de Polícia de Juti, em ação conjunta com a Delegacia de Polícia de Caarapó realizou, nesta segunda-feira (24), a prisão de Vanderson dos Santos Carneiro, de 37 anos, suspeito de cometer o crime de feminicídio contra Emiliana Mendes, de (65).
O crime ocorreu durante a madrugada, em um terreno baldio próximo à rua Mato Grosso, no centro, Juti, quando a vítima foi brutalmente atacada pelo suspeito, que, após esgana-la, teria arrastado seu corpo até uma residência e colocando-o em cima de um colchão, supostamente como forma de simular eventual morte natural.
Ao tomar conhecimento do fato, por volta de 9h30, a Delegacia de Juti passou a realizar diligências ininterruptas em busca do suspeito, descobrindo, após levantamentos investigativos, que ele estaria tentando fugir da cidade.
Após articulação com a Delegacia de Polícia de Caarapó, equipe de policiais da Unidade obteve êxito em localizar e abordar o suspeito no momento em que fugia a pé da cidade de Juti, por volta de 10h. Em menos de 1h desde o conhecimento dos fatos pela Polícia, o agressor foi detido e preso na rodovia 163, a 8km da cidade.
Durante a abordagem, Vanderson que estava na posse de arma branca, apresentava escoriações pelo corpo e, ao ser indagado sobre os fatos, confessou espontaneamente a autoria do crime. O preso foi conduzido à Delegacia de Polícia de Juti, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante.
SÓ NESSE MÊS
Cinco mulheres foram assassinadas em Mato Grosso do Sul só neste início de ano. Karina Korin, Juliana Dominguez, Vanessa Ricarte, Mirieli Santos e Emiliana Mendes tiveram suas vidas brutalmente interrompidas pela violência de homens que se recusaram a aceitar o fim de uma relação ou simplesmente viam suas vidas como descartáveis.
Emiliana, de 65 anos, foi asfixiada e arrastada por 100 metros pelas ruas de Juti. Vanessa pediu uma medida protetiva horas antes de ser morta pelo ex. Juliana foi atacada a golpes de foice. Mirieli foi baleada pelo ex-marido. Karina e Aline foram assassinadas dentro de uma loja.
Ja em todo o Brasil, foram registrado mais de 1.400 feminicídios em 2023.
Denuncie, apoie, fale sobre isso. A violência contra a mulher não pode ser naturalizada.
Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
Ligue 190 – Emergência
