O Brasil apresentou uma significativa redução nas áreas destruídas pelo fogo no primeiro semestre de 2025, com uma queda superior a 65% em comparação ao ano anterior. Essa redução engloba os biomas do Pantanal, Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, enquanto Pampa e Caatinga foram as exceções, registrando aumentos nos incêndios. Os dados são provenientes do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As estatísticas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) revelam que o total de hectares queimados passou de 3,1 milhões, nos primeiros seis meses de 2024, para aproximadamente um milhão em 2025. Essa variação equivale a uma diminuição de 65,8% da área queimada.
Em relação aos focos de calor, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou mais de 19,2 mil focos entre janeiro e junho deste ano, o menor número desde 2018. Em 2024, foram registrados mais de 35,9 mil focos, resultando em uma redução de 46,4% nesse indicador.
Os fatores que influenciaram essa queda incluem condições climáticas favoráveis e investimentos em controle e prevenção de incêndios por parte do governo federal e dos estados. Destaque para a implementação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, a contratação de novos brigadistas e o uso de recursos do Fundo Amazônia, que beneficiaram o Corpo de Bombeiros nos nove estados da Amazônia Legal.
