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quinta-feira, agosto 14, 2025

Suzano e Senai apoiam cursos profissionalizantes que fortalecem a ressocialização no sistema prisional de Mato Grosso do Sul

Capacitações realizadas em unidades prisionais de Mato Grosso do Sul vêm alterando rotinas internas ao oferecer formação profissional e possibilidades de trabalho para pessoas privadas de liberdade. As ações são fruto de uma parceria entre a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o Senai e o Projeto Plantando o Futuro, da Suzano, que implanta uma planta industrial em Ribas do Rio Pardo.

A iniciativa integra a estratégia de responsabilidade social da Suzano, cuja meta é retirar mais de 200 mil famílias da linha da pobreza até 2030 nas regiões de atuação. No contexto prisional, a parceria tem por objetivo ampliar oportunidades de capacitação e favorecer a reinserção social.

Em Aquidauana, foi concluído o curso de Marceneiro de Móveis e Esquadrias no Estabelecimento Penal de Aquidauana (EPA). O treinamento teve duração de um mês, com aulas nos períodos matutino e vespertino, e ofereceu formação prática na produção de móveis, portas e janelas, voltada à profissionalização dos custodiados.

Participantes adquiriram técnicas de trabalho com madeira e desenvolveram competências aplicáveis ao mercado, ampliando perspectivas de inserção laboral após o cumprimento de pena.

Em Campo Grande, no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG), foram realizados cursos de Pedreiro de Alvenaria e Montador de Móveis. As turmas registraram alto índice de aprovação e passaram a aplicar o aprendizado em obras internas: os próprios internos estão executando a construção de novos espaços dentro da unidade, utilizando as habilidades desenvolvidas nas aulas.

No regime semiaberto feminino da capital, teve início capacitação em alvenaria, com previsão de abertura de turma para Montador de Móveis. Outras unidades do estado também receberão novas oportunidades de qualificação, entre elas a Penitenciária de Três Lagoas e o Estabelecimento Penal de Bataguassu.

A Agepen inclui essas iniciativas em sua política de ressocialização como parte das ações voltadas à educação e ao trabalho digno dentro do sistema prisional. A divisão responsável pela área educacional do órgão considera as atividades profissionalizantes como elementos centrais para promover mudanças de comportamento, autoestima e sentimento de pertencimento entre os custodiados.

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