No dia 19 de fevereiro, Israel dos Santos Nunes foi morto com um ferimento perfurocortante no tórax enquanto vendia doces na entrada principal da Igreja Perpétuo Socorro, no bairro Amambaí, em Campo Grande.
Após ser atingido, a vítima correu em direção ao interior do templo e caiu sem vida nas escadarias de acesso, episódio presenciado por fiéis que acompanhavam a missa.
Depoimentos colhidos durante as investigações apontaram que o crime ocorreu depois que Israel teria se negado a entregar dinheiro ao autor, que aparentava estar sob efeito de drogas e sacou uma faca.
Imagens de câmeras de segurança registraram o ataque e permitiram a identificação do suspeito. O homem, natural da Bahia, tinha várias passagens pela polícia, entre elas registros relacionados a dois homicídios — um tentado e outro consumado — no mesmo estado.
A autoridade responsável pelo inquérito requereu a prisão preventiva do investigado, destacando o impacto da violência sobre os frequentadores da igreja. Após o crime, o suspeito deixou o endereço onde residia, o que impediu a execução imediata da ordem judicial.
Na manhã desta terça-feira (6), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa cumpriu a prisão preventiva de C.R.R., de 31 anos, no local de trabalho do suspeito. A polícia informou que a versão apresentada por ele diverge das imagens captadas pelas câmeras.