A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) será realizada em Belém (PA) em novembro e tem ganhado destaque na imprensa e no debate público nacional. O evento mobiliza autoridades, organizações e público em geral em torno das decisões que podem afetar a vida cotidiana.
Decisões tomadas nas COPs repercutem em políticas públicas, investimentos e compromissos nacionais. Essas determinações influenciam aspectos como qualidade do ar, disponibilidade de água, frequência de enchentes e secas, ondas de calor, além do preço de alimentos e do custo de vida.
O consumo é apontado como um dos fatores que mais contribuem para as emissões de gases de efeito estufa, embora costume ter pouca presença nas negociações oficiais. As escolhas de consumo moldam mercados, pressionam empresas e podem reforçar ou dificultar a implementação de metas climáticas.
Medidas praticáveis no dia a dia e em diferentes setores ajudam a reduzir impactos climáticos. Exemplos incluem: priorizar transporte coletivo, diminuir o uso de descartáveis, fazer uso mais eficiente da água, diversificar cultivos agrícolas e reduzir o emprego de agroquímicos. A aproximação entre práticas sustentáveis no campo e a valorização desses produtos nas cidades pode criar um efeito positivo para meio ambiente, economia e sociedade.
A educação ambiental é considerada fundamental para aumentar a compreensão sobre como decisões individuais e coletivas afetam o clima. Esse aprendizado ocorre em ambientes formais e informais e acompanha cidadãos ao longo da vida, influenciando hábitos de consumo e processos produtivos.
A COP30 terá início em 10 de novembro e segue até 21 de novembro, em Belém. Antes da conferência, a Cúpula de Chefes de Estado será realizada nos dias 6 e 7 de novembro. A previsão é de que a capital paraense receba cerca de 40 mil visitantes nos dias principais do evento.