Mato Grosso do Sul foi citado como referência em políticas ambientais durante o debate Pré-COP30, realizado nesta semana. O Estado tem recebido atenção nacional por articular produção econômica, preservação de biomas e inovação tecnológica.
Delegados e representantes de outros estados apontaram a experiência sul-mato-grossense como exemplo de conciliação entre desenvolvimento e conservação. Na abertura do evento, autoridades federais e estaduais referiram-se ao papel do Estado na agenda ambiental brasileira.
O governo estadual informa que as ações incluem metas de neutralidade de carbono até 2030 e mecanismos de incentivo ao produtor rural. Entre as iniciativas está o programa MS Carbono Neutro 2030 e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que remunera a preservação de áreas nativas e contribui para a manutenção dos ecossistemas.
Dados oficiais indicam que o Pantanal em Mato Grosso do Sul mantém mais de 80% da vegetação nativa. A proteção do bioma conta com legislação específica e com o Fundo Clima Pantanal, que apoia financeiramente políticas como o PSA.
O estado também tem investido em monitoramento por satélite, adoção de fontes renováveis e fortalecimento da governança climática. Segundo a administração estadual, essas medidas valorizam o produtor, estimulam práticas sustentáveis e formam uma estratégia coletiva envolvendo produtores, pesquisadores e gestores públicos.
A participação na Pré-COP30 foi utilizada pelo governo como plataforma para divulgar resultados e propor o compartilhamento de modelos de desenvolvimento sustentável com outras regiões.
Reportagem: Taynara Foglia, Comunicação Governo de MS
Fotos: Tayana Vaz/Secom
