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quarta-feira, outubro 22, 2025

Pré-sal: 5 dos 7 blocos são arrematados em leilão; ágio chega a 251,63%

O leilão de sete blocos exploratórios no polígono do pré-sal, realizado nesta quarta-feira (22) pela ANP, terminou com cinco áreas arrematadas e R$ 452 milhões em investimentos contratados.

A disputa ocorreu na sede da agência, no Rio de Janeiro, como parte do 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP). As áreas licitadas ficam nas bacias de Campos e de Santos.

Do total, foram habilitadas 15 empresas, oito apresentaram propostas e cinco blocos foram concedidos. O montante de bônus de assinatura soma R$ 103,7 milhões. O ágio médio do percentual de óleo excedente ofertado à União ficou em 91,20%.

Distribuição dos blocos
– Citrino (Bacia de Campos): arrematado pela Petrobras, que será operadora com 100% de participação. Percentual de óleo excedente ofertado à União foi de 31,19%, equivalente a um ágio de 251,63% sobre o mínimo do edital.
– Jaspe (Bacia de Campos): explorado em consórcio pela Petrobras (60%) e Equinor. Percentual ofertado à União de 32,85%, com ágio de 96,47%.
– Itaimbezinho (Bacia de Campos): arrematado pela Equinor em operação isolada, com oferta de 6,95% de óleo excedente, o menor ágio do leilão (4,2%). Esse bloco já havia sido oferecido em certame anterior sem sucesso.
– Ametista (Bacia de Santos): conquistado por um consórcio chinês formado pela CNOOC Petroleum (70%) e Sinopec (30%), com oferta de 9% de óleo excedente e ágio de 40,41%.
– Esmeralda (Bacia de Santos): operadora única será a Karoon, com oferta de 14,1% de óleo excedente e ágio de 33,78%.

Duas áreas oferecidas na Bacia de Campos — Larimar e Ônix — não receberam propostas e serão reofertadas em rodada futura. Apenas os blocos Citrino e Jaspe registraram disputa entre mais de um proponente.

Novos participantes
Entre as vencedoras, Karoon e Sinopec obtiveram sua primeira vitória no regime de partilha aplicado ao pré-sal.

Prazos e próximos passos
A assinatura dos contratos está prevista até 29 de maio de 2026. No regime de partilha, os interesses da União são representados pela estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável pela venda do óleo entregue pelas petroleiras.

A ANP informou expectativa de realizar o 4º Ciclo de OPP no ano seguinte, com até 26 blocos no polígono do pré-sal. Em junho, a agência promoveu o 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), quando foram arrematados 34 blocos, incluindo 19 na Foz do Amazonas. Nesta semana, a Petrobras obteve licença do Ibama para iniciar perfurações na bacia da Foz do Amazonas.

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