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sexta-feira, outubro 24, 2025

Um terço dos reeducandos de Mato Grosso do Sul trabalha dentro ou fora das unidades prisionais

Mato Grosso do Sul aparece como referência nacional em trabalho prisional, com 33,53% da população carcerária ocupada por atividades laborais, segundo o 18º ciclo do SiSdepen (Levantamento de Informações Penitenciárias), divulgado pela Senappen com dados de julho.

Do total de 17.478 internos no sistema prisional — número que não inclui pessoas em monitoração eletrônica —, 5.860 estão empregados em atividades dentro e fora das unidades do estado.

A expansão das ocupações é atribuída à política pública da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que fortaleceu parcerias com órgãos públicos e o setor privado para ampliar as vagas de trabalho.

O índice do estado supera a média nacional, de 26,15%, em mais de sete pontos percentuais. Mato Grosso do Sul figura entre os 10 primeiros colocados no país em percentual de presos trabalhando, embora não ocupe a liderança do ranking.

Outro destaque é a remuneração: mais de 65% dos detentos que trabalham em Mato Grosso do Sul recebem pagamento pelas atividades. Em contraste, o Maranhão, que lidera o ranking nacional em percentual de trabalhadores prisionais, registra menos de 20% de remuneração entre os custodiados.

O estado também se sobressai na inclusão feminina no trabalho prisional. Há 535 mulheres ocupadas em atividades laborais, o que coloca Mato Grosso do Sul na 5ª posição nacional em termos percentuais e à frente da região Centro-Oeste.

As autoridades estaduais apontam que a combinação de quantidade e diversidade de atividades oferecidas tem sido um elemento central da estratégia de reintegração social por meio do trabalho prisional.

Dados divulgados pela Senappen e pela comunicação da Agepen subsidiaram este levantamento.

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