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domingo, outubro 26, 2025

COP30 no Pará: desafios e compromissos para avançar na ação climática

Belém, capital do Pará, sediará a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) entre 10 e 21 de novembro. Será a primeira vez que o encontro ocorrerá na região amazônica. Antes do evento principal, a Cúpula de Chefes de Estado está marcada para os dias 6 e 7 de novembro.

A organização espera cerca de 50 mil participantes, entre delegados, negociadores, jornalistas e representantes de movimentos sociais. Aproximadamente 15 mil desses representantes participarão de atividades paralelas na Cúpula dos Povos.

O objetivo central da COP30 é acelerar a implementação dos acordos climáticos anteriores e adotar medidas para limitar o aquecimento global a 1,5°C até o fim deste século, meta definida nas negociações anteriores, com destaque para o Acordo de Paris, de 2015.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciou a apresentação do relatório “De Baku a Belém”, que trará um roteiro de financiamento para mobilizar recursos para ações climáticas.

O Brasil estruturou a agenda da COP30 em seis eixos temáticos, que incluem gestão de florestas, transição energética e construção de resiliência urbana — um conjunto de medidas voltadas a aumentar a capacidade das cidades de resistir, adaptar-se e recuperar-se de eventos climáticos extremos como enchentes, secas e deslizamentos.

Foram definidos 30 objetivos-chave para orientar as ações, entre os quais estão:
– triplicar o uso de energias renováveis;
– conter e reverter o desmatamento e a degradação florestal;
– recuperar áreas agrícolas degradadas;
– investir em construções sustentáveis e resilientes;
– incorporar critérios climáticos nas compras governamentais.

Os organizadores apontam riscos de retrocessos nas negociações. Ao menos 125 países, entre os 198 signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, prometeram apresentar novas metas de redução de emissões até o fim do ano. Ao mesmo tempo, há tensões internacionais, incluindo a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris e cortes em recursos destinados a organismos das Nações Unidas, fatores que podem afetar o ritmo e a ambição das ações coletivas.

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