Microplásticos — fragmentos minúsculos de materiais plásticos — contaminam o ar, a água e o solo e podem entrar na cadeia alimentar, gerando riscos potenciais à saúde humana.
Esses fragmentos derivam dos mesmos plásticos usados em embalagens, vestuário e processos industriais, mas em dimensões muito reduzidas. Sua pequena escala facilita a dispersão no ambiente e a ingestão por organismos.
As partículas se espalham facilmente pela atmosfera e pela hidrosfera. Em ambientes aquáticos, microplásticos são consumidos por plâncton e por animais marinhos e de água doce, que por sua vez podem ser parte da dieta humana. Devido ao tamanho, esses fragmentos podem ser absorvidos pelos tecidos dos seres vivos e acumular-se ao longo da cadeia alimentar.
Diante do problema, recomenda-se priorizar práticas sustentáveis: reduzir o consumo de plásticos, reutilizar produtos e ampliar o reaproveitamento e a reciclagem. Também é sugerida a busca por fontes alternativas de materiais e a destinação de resíduos de forma que não devolva contaminantes tóxicos ao meio ambiente.
