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quarta-feira, novembro 19, 2025

Hospital da USP terá a primeira unidade inteligente do SUS

O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país — descrito pelo governo como o primeiro “hospital inteligente” do Sistema Único de Saúde (SUS) — será erguido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). A previsão é que a unidade entre em operação em 2029.

O investimento previsto é de R$ 1,7 bilhão, a ser viabilizado por meio de cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação apresentada pelo Ministério da Saúde.

Para viabilizar a obra, o governo federal assinou um Acordo de Cooperação Técnica com o HC e com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. A secretaria estadual cederá o terreno destinado à construção. Esse acordo encerrou as etapas necessárias para o pedido de financiamento junto ao banco.

Segundo o Ministério da Saúde, a unidade pode reduzir em cerca de 25% o tempo médio de espera em emergência, levando o atendimento de 120 para aproximadamente 90 minutos.

O projeto integra a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, iniciativa do ministério voltada à modernização da assistência hospitalar. A gestão e a operação do instituto ficarão a cargo do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo.

A proposta prevê um hospital totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina, dispositivos médicos avançados e conectividade integrada. O ministério estima que a integração tecnológica permitirá acelerar o acesso a leitos de UTI, reduzir o tempo médio de internação e aumentar a capacidade de atendimento. Há projeção de redução dos tempos de permanência em UTI e enfermaria e de diminuição de custos operacionais em até 10%.

A capacidade anual planejada inclui atendimento de 180 mil pacientes em emergências e terapia intensiva, 10 mil casos em neurologia e neurocirurgia, e 60 mil consultas ambulatoriais em neurologia. A estrutura também deverá seguir padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação ambiental e sistemas de monitoramento do consumo de energia, água e gestão de resíduos.

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