35.4 C
Dourados
sexta-feira, dezembro 5, 2025

Idosos atingem recorde de ocupação com 8,3 milhões de trabalhadores

Cerca de 8,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais estavam em ocupação no Brasil em 2024, segundo a Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE. É o maior contingente desde o início da série, em 2012.

Do total de 34,1 milhões de idosos, 24,4% estavam ocupados no ano passado.

A taxa de ocupação dessa faixa etária vem crescendo desde 2020: 19,8% (2020), 19,9% (2021), 21,3% (2022), 23,0% (2023) e 24,4% (2024).

A taxa de desocupação entre pessoas com 60 anos ou mais foi de 2,9% em 2024, a menor da série histórica. Para comparação, a taxa de desemprego da população total foi de 6,6% no mesmo ano.

Por faixa etária, 34,2% das pessoas entre 60 e 69 anos estavam ocupadas em 2024. Nessa faixa, 48% dos homens e 26,2% das mulheres trabalhavam. Entre os com 70 anos ou mais, a ocupação caiu para 16,7%: 15,7% entre homens e 5,8% entre mulheres.

Quanto à forma de trabalho, mais da metade dos idosos ocupados (51,1%) atuava por conta própria (43,3%) ou como empregador (7,8%). Na população ocupada em geral, esses contingentes somavam 29,5%.

A modalidade mais comum no conjunto da população é a de empregado com carteira assinada (38,9%). Entre idosos, apenas 17% tinham emprego formal.

Em termos de rendimento, a média mensal dos trabalhadores com 60 anos ou mais foi de R$ 3.561, acima da média da população com 14 anos ou mais (R$ 3.108), diferença de 14,6%.

O grau de formalização também é menor entre os idosos: 44,3% estavam em ocupações formalizadas, contra 59,4% na população ocupada total. O IBGE considera informais empregados sem carteira assinada, além de trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social.

OUTRAS NOTÍCIAS

REDES SOCIAIS

6,813FãsCurtir
127SeguidoresSeguir
6,890InscritosInscrever
spot_img

VÍDEOS