Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (22), a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a PMA (Polícia Militar Ambiental) atualizaram as informações sobre as buscas pela onça-pintada que teria atacado e matado o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, próximo ao pesqueiro Touro Morto, no Pantanal, na segunda-feira (21).
O corpo da vítima foi encontrado por um guia turístico, que também foi atacado pela onça e sofreu ferimentos no braço. Ele foi socorrido e encaminhado para atendimento médico no município de Miranda. Após o ataque, o animal fugiu para a vegetação densa da região.
Desde então, uma força-tarefa composta por um especialista em captura de animais de grande porte, policiais ambientais e guias locais atua na área para localizar o animal, que será encaminhado ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde passará por avaliação e acompanhamento especializado.


O secretário-executivo da Semadesc, Artur Falcette, ressaltou que ataques desse tipo são extremamente incomuns na região. “Estamos diante de um caso muito atípico. Esse não é um comportamento habitual da espécie. A captura do animal é essencial para entendermos o que motivou essa atitude e para que possamos estudar seu comportamento com mais precisão”, explicou.
Falcette informou ainda que a onça-pintada teria retornado à sede da fazenda na noite anterior, o que levou as equipes a concentrarem os esforços de captura nas imediações da residência.
Nesta quarta-feira (23), as câmeras de segurança instaladas no local, além de vídeos e fotos que registram a rotina dos animais nas proximidades da sede, serão encaminhadas para perícia. O material pode ajudar a esclarecer o comportamento da onça-pintada e fornecer pistas sobre os momentos que antecederam o ataque. A PMA (Polícia Militar Ambiental) localizou e capturou na madrugada desta quinta-feira (24/4). A captura do animal aconteceu três dias depois do ataque ao caseiro. Cerca de dez militares participaram da ação. Conforme informações, a onça é um macho e está mais magro que o normal, pesando 94 quilos.
O animal deverá ser encaminhado para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) da Capital, onde passará por avaliação.
Os especialistas reforçam que não há motivo para pânico e que todas as medidas de segurança foram tomadas. As equipes permanecem o tempo todo na região, atuando de forma cuidadosa e coordenada para garantir a proteção das pessoas, sendo o manejo adequado do animal.
Durante a madrugada…. 24/04
A força-tarefa da PMA (Polícia Militar Ambiental) capturou, na madrugada desta quinta-feira (24), a onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, 60 anos, próximo ao pesqueiro Touro Morto, no Pantanal.
O caso aconteceu na segunda-feira (21) e o animal, um macho, foi capturado com o apoio de um especialista em animais de grande porte e guias locais. O animal é monitorado – temperatura e frequência cardíaca –, e será levado para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. “Vamos avaliar e tentar entender o que aconteceu”, disse o pesquisador Gediendson Araújo, que participou da captura da onça.
Na quarta-feira (23), durante coletiva de imprensa o secretário-executivo da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, explicou que ataques de onças, como o que ocorreu, são extremamente incomuns na região. “Estamos diante de um caso muito atípico. Esse não é um comportamento habitual da espécie. A captura do animal é essencial para entendermos o que motivou essa atitude e para que possamos estudar seu comportamento com mais precisão”, afirmou Falcette.
As câmeras de segurança instaladas na sede da fazenda onde o ataque ocorre, além de vídeos e fotos que registram a rotina dos animais nas proximidades da sede, foram encaminhadas para perícia. O material pode ajudar a esclarecer o comportamento da onça-pintada e fornecer pistas sobre os momentos que antecederam o ataque.
“Uma das poucas certezas até o momento é a de que havia oferta de alimento, conhecido como ceva, para atrair animais silvestres no local. A prática, além de configurar crime ambiental, é extremamente perigosa, pois pode provocar alterações no comportamento natural dos animais”, disse o coronel José Carlos Rodrigues, comandante da PMA.