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quarta-feira, agosto 13, 2025

Lucro líquido da Petrobras atinge R$ 26 bilhões no 2º trimestre

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões no segundo trimestre de 2025. O valor ficou 24,3% abaixo do apurado no trimestre anterior, mas superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando a empresa teve prejuízo de R$ 2,6 bilhões.

O aumento da produção de óleo ajudou a compensar a queda de 10% no preço do Brent no trimestre. Excluindo-se eventos não recorrentes, o resultado do período foi de R$ 23,2 bilhões (US$ 4,1 bilhões), nível próximo ao do trimestre anterior.

O EBITDA Ajustado alcançou R$ 57,9 bilhões (US$ 10,2 bilhões). O fluxo de caixa operacional totalizou R$ 42,4 bilhões (US$ 7,5 bilhões), impulsionado pela elevação da produção de óleo e gás. Os investimentos (Capex) somaram R$ 25,1 bilhões (US$ 4,4 bilhões) no trimestre, com maior concentração em projetos no pré-sal. Nos primeiros seis meses do ano, os investimentos chegaram a R$ 48,8 bilhões, um avanço de 49% ante o mesmo período de 2024.

A produção de óleo e LGN atingiu 2,32 milhões de barris por dia (bpd) no segundo trimestre, alta de 5% em relação ao trimestre anterior e cerca de 8% na comparação anual.

Em maio, a FPSO Marechal Duque de Caxias operou em capacidade máxima com apenas quatro poços produtores. Também foi iniciada a produção da FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, com capacidade de 180 mil bpd e processamento de 12 milhões m³/dia de gás.

A plataforma P-78 está em trânsito para o Brasil e será a primeira a ser rebocada até a locação com tripulação a bordo, medida que deve antecipar o início da produção em cerca de duas semanas. Sua capacidade prevista é de 180 mil bpd e compressão de até 7,2 milhões m³/dia de gás.

Foi confirmada uma nova descoberta de petróleo de alta qualidade no pré-sal da Bacia de Santos, em poço exploratório no bloco Aram. Na 5ª Rodada de Oferta Permanente da ANP, foram adquiridos mais 10 blocos na Margem Equatorial e três na Bacia de Pelotas. A Petrobras também declarou interesse em nove áreas exploratórias na Costa do Marfim.

A dívida bruta da companhia chegou a US$ 68,1 bilhões em junho de 2025, aumento de 5,5% em relação ao fim do trimestre anterior, refletindo, principalmente, o crescimento de arrendamentos de plataformas com a entrada em operação das FPSOs Alexandre de Gusmão e Almirante Tamandaré, que somaram 270 mil bpd de capacidade.

No trimestre, a Petrobras recolheu R$ 66 bilhões em tributos a União, estados e municípios. Foram aprovados R$ 8,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.

Em junho, a empresa assinou os primeiros contratos para conclusão do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). A ampliação deve começar a vigorar a partir de 2026 e levar a capacidade nominal da refinaria a 260 mil bpd em 2029.

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