Um ciclone extratropical no Sul do país deve provocar, a partir de terça-feira (19), pancadas de chuva de moderada a forte intensidade, com risco de rajadas acima de 50 km/h e possibilidade de queda de granizo, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O órgão prevê volumes significativos no centro-norte do Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, as maiores precipitações podem ocorrer nas áreas oeste e sul, com totais superiores a 70 mm. Ventos fortes também são esperados ao longo do litoral de ambos os estados.
No Sudeste, o tempo tende a permanecer estável e sem chuva na maior parte da região. Entretanto, ainda são esperadas chuvas fracas em trechos do extremo sul de São Paulo, em áreas centrais e no nordeste do Rio de Janeiro, além da faixa costeira do Espírito Santo.
O Inmet alerta para intensificação dos ventos no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro até quarta-feira (20). Também há previsão de queda da umidade relativa do ar para valores inferiores a 30% no Triângulo Mineiro, no sul e sudoeste de Minas Gerais e em setores central, norte e oeste de São Paulo.
No Centro-Oeste, a maior parte dos estados terá tempo estável e sem chuva. A exceção é o sudoeste do Mato Grosso do Sul, onde são esperados acumulados acima de 20 mm, ventos intensos (acima de 60 km/h) e chance de granizo.
A umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 30% em praticamente toda a região Centro-Oeste nos próximos dias, com maior intensidade em Goiás e no centro-leste do Mato Grosso, segundo o Inmet.
No interior do Nordeste não há previsão de precipitação significativa. A umidade deve cair, especialmente na porção central do Piauí e no oeste da Bahia, onde os índices tendem a ficar abaixo de 30%. Na faixa litorânea do Nordeste, os volumes devem permanecer baixos (inferiores a 10 mm) em grande parte, com possibilidade de chuva acima de 20 mm nas costas de Alagoas e Sergipe.
No Norte do país, áreas de instabilidade são previstas para Roraima e para o noroeste e a porção central do Amazonas, com acumulados que podem superar 30 mm. O maior volume está estimado para a parte central do Amazonas, onde a chuva pode ultrapassar 70 mm.
Já o centro-sul de Rondônia, o sul do Amazonas e do Pará, o leste do Acre e Tocantins devem registrar pouca ou nenhuma chuva durante a semana. Nessas áreas, a umidade relativa do ar tem tendência a diminuir, alcançando níveis próximos ou inferiores a 30%.
