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segunda-feira, outubro 20, 2025

Comunidades indígenas terão participação ampliada na COP30

A presença indígena vem ganhando espaço nas conferências climáticas internacionais. Em 2022, durante a COP27 no Egito, foi instalado o primeiro pavilhão dedicado a povos originários. Em 2023, na COP28 em Dubai, a participação indígena aumentou e recebeu maior reconhecimento por seu papel na proteção ambiental e no enfrentamento das mudanças climáticas.

A COP30, marcada para Belém, deve ampliar esse protagonismo. Organizações indígenas e movimentos sociais intensificaram a mobilização para garantir representação nos espaços de negociação e inclusão de pautas domésticas nos acordos oficiais.

Entre as demandas prioritárias está a demarcação de terras indígenas, apontada como tema central do movimento indígena internacional. A agenda também inclui proteção, preservação e políticas de restauração de territórios tradicionais.

Além da participação nos fóruns oficiais da COP, povos indígenas organizam eventos paralelos, como a Aldeia COP e a Cúpula dos Povos. Essas iniciativas são promovidas tanto em parceria com o Estado brasileiro quanto com outros movimentos sociais e têm servido para articular metas, reivindicações e estratégias de enfrentamento da crise climática.

O encontro em Belém deve abordar financiamento climático e justiça climática, com atenção aos impactos sociais e à proteção de populações vulneráveis que vivem em florestas tropicais. Dados globais indicam a existência de cerca de 476 milhões de pessoas indígenas no mundo. Aproximadamente 40% das florestas intactas do planeta estão localizadas em territórios indígenas, o que reforça a relevância dessas comunidades nas soluções para a conservação florestal e o combate às mudanças climáticas.

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