Mais de 5,01 milhões de famílias de todo o país começam a receber o Auxílio Gás nesta segunda-feira (20/10). O benefício, no valor de R$ 108, terá em outubro aporte de R$ 542,14 milhões do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
O pagamento é bimestral e segue o calendário do Bolsa Família. Recebem primeiro os beneficiários cujo Número de Identificação Social (NIS) tem dígito final 1, com cronograma escalonado até 31 de outubro, quando será a vez dos NIS com final zero.
O auxílio corresponde a 100% do preço do botijão de 13 kg de gás de cozinha (GLP), calculado a partir da média nacional do produto apurada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O objetivo é reduzir o impacto do custo do gás no orçamento de famílias em situação de vulnerabilidade.
Recorte regional:
– Nordeste: mais de R$ 259,61 milhões para 2,4 milhões de lares em 1.794 municípios.
– Sudeste: mais de R$ 172,85 milhões para mais de 1,6 milhão de famílias em 1.668 municípios.
– Norte: mais de R$ 53,11 milhões para 491,82 mil famílias em 450 municípios.
– Sul: mais de R$ 37,45 milhões para 331,49 mil lares em 1.191 municípios.
– Centro-Oeste: mais de R$ 20,75 milhões para 192,21 mil famílias em 467 municípios.
Exceção por emergência
Mais de 66,67 mil famílias residentes em 39 municípios de seis estados que tiveram situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pela União não seguirão o calendário escalonado. Esses beneficiários já poderão movimentar o recurso a partir de 20 de outubro.
Transição para o novo programa
Em setembro, o governo lançou o programa Gás do Povo, que substituirá gradualmente o Auxílio Gás e ampliará para cerca de 15 milhões o número de famílias atendidas até março de 2026. No novo modelo, o benefício deixará de ser pago em dinheiro: as famílias retirarão a recarga do botijão diretamente em revendedoras credenciadas pelo governo, medida apontada como forma de aumentar a eficiência, a transparência e o controle do programa.