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quinta-feira, outubro 23, 2025

Investimento social de empresas e instituições sobe 19,4% em 2024

Empresas e instituições brasileiras aplicaram mais de R$ 6,2 bilhões em ações de impacto social em 2024, avanço de 19,4% em relação a 2023. O dado consta da pesquisa Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC) 2025, elaborada pela organização Comunitas e divulgada nesta quinta-feira (23).

O crescimento foi puxado principalmente pelos recursos próprios das organizações, que totalizaram R$ 4,79 bilhões no ano, alta de 35%. Os recursos incentivados somaram R$ 1,42 bilhão.

A publicação, que passa a ter periodicidade anual, tem o objetivo de oferecer parâmetros estratégicos para o planejamento de empresas, institutos e fundações no campo do investimento social corporativo (ISC).

Em termos temáticos, educação e cultura continuam entre as prioridades dos investidores sociais. A inclusão produtiva aparece em evolução significativa, com ênfase na qualificação profissional. As ações voltadas a emergências climáticas também se destacaram em 2024, com ampla mobilização empresarial para respostas imediatas e crescente atenção a medidas de prevenção e adaptação de longo prazo.

A distribuição por setores econômicos mostrou diferenças de foco: o setor industrial tende a uma atuação multicausas orientada pelas demandas dos territórios — infraestrutura, saúde, educação e segurança pública — enquanto o setor de serviços concentra esforços em áreas como educação.

O levantamento aponta ainda que os jovens permanecem como principal público-alvo dos investimentos. A análise sinaliza uma tendência de financiamento de projetos por meio de co-investimentos, alianças e parcerias, em vez da execução direta de iniciativas próprias pelas empresas. A estratégia reflete uma maior articulação entre empresas, cadeias de valor e organizações do terceiro setor.

A 18ª edição do BISC reúne dados da rede de apoiadores da Comunitas e de fontes públicas, com informações de 337 unidades de negócios e 22 institutos e fundações corporativas. O estudo analisa volumes de investimento, fontes de financiamento, participação por setor econômico e distribuição por temáticas sociais.

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