O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, entregaram nesta quinta-feira (4) as novas instalações dos hospitais federais do Andaraí e Cardoso Fontes. As inaugurações também marcaram um ano da gestão compartilhada entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde.
Na visita, foram realizadas vistorias às áreas reformadas e encontros com as equipes de atendimento. A direção informou que o Hospital do Andaraí retomou funções de referência regional e que o setor de queimados passou por reestruturação.
O Centro de Emergência Regional (CER) do Andaraí passou a operar em área definitiva no primeiro andar. O espaço reúne salas de classificação de risco, consultórios, salas de curativo e ambientes para acolhimento e administração de medicamentos.
A nova emergência do Hospital do Andaraí começou a funcionar 24 horas a partir da noite da inauguração. A emergência pediátrica tem previsão de abertura para a próxima segunda-feira.
Também foi reativado o restaurante hospitalar, fechado há 12 anos. O setor tem capacidade para produzir mais de 3 mil refeições por dia e atenderá pacientes, acompanhantes e profissionais.
Com as intervenções, a unidade do Andaraí passou a ter capacidade para 167 mil atendimentos anuais. Em 2024 o hospital recebeu um acelerador linear para radioterapia, ampliando a capacidade para atender cerca de 600 novos casos de câncer por ano.
Ao todo, foram investidos mais de R$ 910 milhões na requalificação dos hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes. Desse total, R$ 610 milhões vieram do teto MAC (Média e Alta Complexidade), sendo R$ 200 milhões destinados ao Andaraí e R$ 100 milhões ao Cardoso Fontes.
O Ministério da Saúde informou que esses recursos integram um pacote maior de investimentos de R$ 1,2 bilhão na reestruturação de hospitais federais, contemplando unidades como Bonsucesso, Lagoa, Ipanema e outros institutos.
Também foi anunciada a aprovação de um financiamento internacional pelo Novo Banco de Desenvolvimento (Banco dos BRICS). O recurso aprovado é de R$ 1,7 bilhão e destina-se à modernização de hospitais, ampliação de UTIs e incorporação de novas tecnologias. O banco é presidido atualmente por Dilma Rousseff.




