O ponto de partida para dar inícios as investigações partiram após conhecimentos de um pagamento de propina para a liberação de uma carreta roubada que foi recuperada na fronteira, a partir disto foi deflagração a Operação Codicia que o MP de MS por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou na manhã desta segunda-feira (25) em Ponta Porã.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou na manhã desta segunda-feira (25/4) a Operação “Codicia”, com o objetivo de desbaratar um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes de concussão, peculato, tráfico de drogas e/ou demais delitos correlatos no âmbito das Delegacias de Polícia Civil de Ponta Porã/MS.
As investigações se iniciaram em maio de 2021 com a notícia de concussão praticada por parte de alguns policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã na restituição de um caminhão/carreta para as respectivas vítimas, cujo pagamento se deu em parte por meio de um “pix”, crime que, ao final, restou provado.
O trabalho investigativo, que durou cerca de 10 meses, ainda identificou uma associação criminosa formada por policiais civis (tanto aposentados, como da ativa) que se utilizava das Delegacias de Polícia Civil de Ponta Porã/MS para a obtenção de vantagens patrimoniais indevidas, especialmente relacionadas à gestão de veículos apreendidos e sob a responsabilidade daquelas unidades policiais.
Por fim, restou demonstrada também a existência de uma associação para o tráfico, cuja droga comercializada era, algumas vezes, retirada do depósito da Delegacia de Polícia por um escrivão de polícia e repassada aos seus comparsas para a revenda.
Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, um mandado de medidas cautelares alternativas à prisão e dezesseis mandados de busca e apreensão.
A Corregedoria da Polícia Civil deu apoio ao cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão dos policiais civis.
Também prestaram apoio operacional ao GAECO equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
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