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domingo, junho 22, 2025

Ações integradas do Governo do Estado garantem redução de incêndios no Pantanal

A ação integrada do Governo do Estado para prevenir e controlar os incêndios no Pantanal, e em outros biomas de Mato Grosso do Sul, já surte efeito com a redução significativa de áreas queimadas.

Houve redução de 74,7% nos focos de calor nos três biomas do Estado – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica -, entre 2021 e 2022, passando de 9.377 para 2.368 ocorrências.

No Pantanal a área queimada e os focos de calor tiveram redução de mais de 80%. No ano de 2021 foram queimados mais de 1,3 milhão de hectares com mais de 5,9 mil focos de calor. Já no ano passado, a área queimada reduziu para 246,9 mil hectares com pouco mais de 1,1 mil focos de calor em seis municípios – Aquidauana, Corumbá, Ladário, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso. Os registros de incêndios florestais, atendidos pelo Corpo de Bombeiros, também caíram mais de 40%.

“Com planeamento e integração temos alcançado êxito, a atuação é coordenada e garante a preservação do Pantanal. Este resultado positivo, com significativas quedas de focos de calor, demonstra que estamos no caminho certo, com investimentos em equipamentos, treinamento e tecnologia, além de conscientização ambiental e parcerias com todos os envolvidos”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

No Cerrado, os focos de calor também tiveram redução de 67,6%, passando de mais de 3 mil em 2021, para 973 em 2022. E na Mata Atlântica, a redução foi de 53,6%, passando de 474 para 220 focos de calor, respectivamente em 2021 e 2022.

Também ocorreram grandes avanços na preservação de área protegidas. Houve queda significativa de áreas queimadas em unidades de conservação do Pantanal e Cerado (74,3%), Rede Amolar (30%) e terras indígenas (83,8%).

Os dados são referentes a 20 unidades de conservação em dez municípios, incluindo o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro em Aquidauana e Corumbá e a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) localizada na Estância Caiman. Também foram monitoradas 19 áreas protegidas em terras indígenas, localizadas em 15 municípios, entre elas a aldeia Limão Verde em Aquidauana e Cachoeirinha em Miranda.

O levantamento foi divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS), com informações do Sistema ALARMES de monitoramento do LASA (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Desde 2020, após fogo intenso em diferentes regiões do Pantanal, o Governo do Estado iniciou diversas ações de prevenção e controle dos incêndios florestais. Os resultados passaram a ser identificados no ano seguinte, com continuação em 2022.

“O relatório mostra dados de 21 anos de acompanhamento da média história das chuvas anuais no Pantanal e confronta com os focos de calor no Estado. O pico de focos se deu em 2002, 2005, foram anos críticos, e em 2020. Em seguida iniciamos um novo trabalho para redução dos focos de calor e quantidade de focos. O resultado positivo é fruto das operações de manejo integradas, prevenção e operações de combate a incêndio. O Estado interviu e conseguiu inverter a lógica para proteção mais efetiva ao bioma”, afirmou o coronel Leonardo Rodrigues Congro, que é presidente do Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).

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