Nesta quarta-feira (14), o douradense Teruo Toko Neto, 26, foi alvo de mais um mandado de prisão, expedido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados no âmbito da Operação Kaizen, acusado de ser o chefe da quadrilha de traficantes desmantelada pela Polícia Civil.
Toko está recolhido no “Presídio Gabriel Ferreira Castilho”, conhecido como Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinó (RJ), depois de ser flagrado com seis toneladas de maconha em janeiro de 2020, na Via Dutra, perto de Piraí. Ele seguia com outros dois homens e faziam o serviço de batedor de estradas para a carga, que saiu de Dourados que seguia para a comunidade da Nova Holanda, no Complexo da Maré, no Rio de janeiro.
Entretanto, a vida de crime começou bem antes em 2016, quando tinha 21 anos, e era apontado como traficante de drogas ligado na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
Em desentendimentos relacionados ao comércio de drogas naquele ano, Teruo Toko Neto foi acusado de intermediar a execução de dois parceiros de crime, na faixa de fronteira de MS com o Paraguai.
Nos dois crimes, Teruo Neto teria agido em cumplicidade com Hélio Holsback da Silva, 39, o “Helinho”, e Rodrigo Batista Monteiro, 24, o “Bota Rosa”. Hélio deu apoio e Rodrigo então foi apontado como o pistoleiro responsável em puxar o gatilho.
Laércio Andrade dos Santos foi a primeira vítima do trio. Na noite de 16 de agosto de 2016, “Bota Rosa” o executou com tiros de pistola 9 milímetros na calçada do Bar do Alemão, na Rua Filomeno João Pires, no Parque das Nações I em Dourados.